Jarina Menezes foi essencialmente uma desenhista, embora trabalhasse com outras técnicas. Era amante do papel e com ele elaborou os melhores desenhos. Alguns estão registrados no livro do filho Carlos Holbein, intitulado “Jazz, Cinema & Utopia”.
Por ter sido uma grande admiradora de Picasso, Miró e do desenhista Hans Bellmer, Jarina provavelmente captou do inconsciente coletivo seus traços, apesar dos resultados finais serem distintos. Além do Brasil, a artista expôs seus trabalhos na Espanha, Portugal e Bélgica. Foi selecionada, juntamente com outros 287 artistas do mundo, para participar do Museu Espanhol de Arte Contemporânea, em Madrid, em 1981.
Jarina recebeu importantes premiações, dentre elas, a Medalha de Ouro da Associação Brasileira de Desenho no ano de 1975, no Rio de Janeiro.
Foi presidente por duas vezes da Associação Catarinense de Artes Plásticas (Acap), fundada pelos artistas Martinho de Haro, Franklin Cascaes e Ernesto Meyer Filho.
Em dezembro de 2005, aos 78 anos, Jarina faleceu, deixando uma obra de reconhecida qualidade.
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A sua técnica é o Desenho, sobre tecido.